Desculpem a demora, passei uns dias na casa do meu irmão e o computador dele é da Apple, eu realmente não sei como colocar as pontuações naquele troço. Que horror!
Então tá, vamos combinar assim: um post para filmes recentes e um para os clássicos. E quando eu digo clássicos não lembrem apenas dos filmes mudos e preto e branco (aqueles que eu sou completamente apaixonada, sabe?), mas também aqueles que de alguma forma fizeram a história e trouxeram algo de bom para o cinema, além daquela sensação de "UAU", sabem?
Eu fiquei realmente maluca para escolher o primeiro clássico que postaria aqui, me veio em mente todos os filmes mudos, preto e branco, com todas as divas, atores cantando, dançando, surtei. Então, finalmente entendi que deveria fazer sobre O Poderoso Chefão, pelo simples fato de ter sido um dos primeiros filmes que eu assisti (vejam o que meus pais me faziam assistir), depois da Pequena Sereia.
O Poderoso Chefão é uma trilogia que trás os bastidores da máfia, contada através da história da família Corleone. No primeiro filme, a história inteira se passa no casamento da filha de Vito Corleone, onde mostra a sutileza de Vito, um mafioso quase "moralista" que não quer que a família se meta com tráfico de drogas, a nova "moda" na máfia. Particulamente eu sou apaixonada pelo primeiro filme e a genialidade de Marlon Brando, ele consegue criar um chefe de família calmo, moralista e com uma imaginação agressivo, é um perfil psicólogico brilhante (no bom sentido). Ao contrário das sequências de outras trilogias que decepcionam, a sequência de Poderoso Chefão é igualmente genial, agora com mais dinheiro e por isso trás figurinos e cenários melhores. Robert De Niro interpreta perfeitamente como Vito Corleone se torna Don Corleone, Al Pacino consegue interpretar a frieza e passar despercebido por muitas vezes se fazendo perceber no final trágico da trilogia. A fotografia é lindissima, com todos os cantinhos da Itália, mostrando a solidão e prestígio de ser um mafioso.
Com direção de Francis Ford Coppola , roteiro de Mario Puzo (adaptado do próprio livro dele), o filme nos dá uma show de direção com todos os detalhes violentos e chantagistas e trilha sonora italianissima. Uma trama que envolve e faz com que você saia praticamente falando italiano e querendo matar uns amigos em troca de favor. O filme é um show de interpretação, Marlon Brando cria trejeitos que ficaram marcados pra sempre no mundo do cinema.
Acho que esse filme é uma passagem obrigatória para quem gosta de cinema, um clássico sobre a máfia que até agora não conseguiram superar. E eu sinceramente acho que ninguém vai superar.